Imagine-se morando no interior em plena adolescência, há uns 12 anos atrás. Logo na adolescência, a fase em que você é mais problemático, mais rebelde e na maioria das vezes você é tudo isso sem muita razão de ser. Mas e daí? Você é e pronto.
Um drama adolescente que eu vivi e não me esqueço era com relação às roupas. A disputa entre as mocinhas da cidade era fervorosa. Imagine-se (de novo!) morando numa cidade onde você conhece quase todo mundo e quase todo mundo te conhece. Então, todo fim de semana tem um evento e você, e todo mundo que você conhece, vão estar lá. Eis que surge o problema: como não repetir o modelito usado nos eventos? Era uma tortura e nem passava pela cabeça dos nossos pais comprar uma roupinha nova, um sapato novo, um acessório novo toda semana. Hoje em dia a gente vê várias dicas de como podemos nos virar com apenas uma peça de roupa, porém, na minha época eles não deram essa dica. Hehehe
Outro dilema vivido pelas adolescentes era com relação a ter uma roupa de marca. Se você não tivesse uma calça de marca, minha filha, quase te queimavam em praça pública como bruxa. Até que sapatos, blusas e outras coisas não precisavam ser de marca, mas a calça, ah a calça... Essa tinha que ter uma etiqueta a todo custo: Zoomp, Vide Bula, Zapping, Fourteen, Triton, Ellus, são algumas que eu me lembro.
Os pais é que sofriam, pois infernizávamos o mês inteiro, pra ver se em alguma ocasião que eles estivessem de bom humor, ou que você tivesse tirados notas boas, eles liberassem a graninha para tão sonhada calça e o status que ela trazia, psicologicamnete falando.
Hoje em dia, em que já passei da fase, fico pensando como era boa aquela época e quanto dilema fácil de resolver, em comparação com os atuais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário