O 1º longa metragem de Alceu Valença demorou uns 3 anos para ser produzido, mas parece que agora saiu. Está previsto para estrear no primeiro semestre de 2012. A história foi escrita em versos nos moldes da literatura de cordel.
"Se o tempo tivesse a medida pequena de um dia feira/ e tu não fosse a minha vida/ eu cometeria uma besteira:/ voava deste lajedo nas asas leves do vento/ matava cabo e sargento/ e mudava o mundo do avesso./ mas confesso/ do fundo do meu sentimento/ sem você morro de medo/ não te esqueço um só momento."
Me interessei pelo filme por conta dessas linhas de cordel. Passaram vários filmes pela minha cabeça que remeteriam a esse: Romance, Tristão e Isolda e Mercador de Veneza. Mas no fundo, não sei se ele terá mesmo alguma coisa a ver com esses filmes citados. É só uma suposição minha!
"A Luneta do Tempo aborda o cinema dentro dele mesmo e traz a figura mais conhecida do cangaço brasileiro: Virgulino Lampião - o mito - como um de seus personagens principais, revestindo o filme de um caráter épico. A batalha entre os cangaceiros e os soldados vai além das armas de fogo, peixeiras e punhais, e ganha sua força maior na palavra e na música. Um jogo de rimas permeia o desafio constante entre os oponentes. O circo é o elemento por onde a trama ganha contornos líricos e lúdicos e o personagem de Nagib Mazola, o dono do circo, traz a pitada de sedução, aventura e mistério do filme."
O Alceu Valença me ganhou com essas palavras:
“cinema tem que ser tela grande, sala escura, as pessoas em silêncio, é uma certa reverência que permite entrar na história”