




Um blog para falar das minhas intermináveis, incansáveis, incontroláveis manias.
Capa Brasileira
Coração Selvagem é, antes de ser um filme do David Lynch, um livro, um romance americano mais precisamente, escrito pelo autor Barry Gifford, que conta a história de amor de Sailor e Lula. Eu não li o livro, mas a adaptação para o cinema foi genial. David Lynch é um diretor pouco convencional e faz uma narrativa de amor louca, mete referências ao Mágico de Oz no meio e deixa a gente segurando o queixo de tanta excentricidade.
No site Filmow há várias pessoas dando suas opiniões e fazendo seus comentários sobre o filme. Achei esse comentário lá, bem interessante:
O próprio nome do filme já diz; ele conta a história de como foi a vida de Gabriele antes dela se tornar a brilhante estilista Coco Chanel. Diz aí quem não é fã de um pretinho básico? Pois é, este estilo tão presente no dia-a-dia é criação da Chanel.
O filme começa mostrando Gabriele e sua irmã sendo levadas para o orfanato pelo pai em 1893. Elas tinham em torno de 8 e 10 anos. Todos os dias de visita, Coco esperava pela visita de seu pai, que nunca apareceu. Ao longo do filme descobrimos que ele abandonou as meninas lá, depois que a mãe delas havia falecido.
Passaram-se, então, 15 anos e vemos Gabriele e sua irmã cantando uma música sobre um cachorro chamado "Coco" em uma espécie de cabaret. Daí ela passou a ser conhecida como Coco.
Gostei muito dessa outra capa!
A persistência da Chanel, interpretada pela ótima atriz Audrey Tautou, é o que mais marca nesse filme. Pra sobreviver e alcançar o que ela queria, ela não perdoava: contava altas mentiras. Quem nunca mentiu que condene-a por isso. Na sociedade daquela época era muito difícil uma mulher alcançar o status que ela alcançou. Para as mulheres, o importante era só se casar com um homem rico. Já Coco quis se casar quando se apaixonou por um homem que incentivava seu trabalho, mas por obra do destino, tornou-se amante dele e tempos depois, ele morreu num acidente de carro. Cruel, hã?
O filme também mostra essa vertente da Chanel, ou seja, ela não era somente uma mulher dura e amargurada. Ela tinha sentimentos como qualquer pessoa. O que a diferenciava é que ela tinha um objetivo de vida e não deixou que nada desviasse seu foco. Ela queria ser bem sucedida e foi. Ela morreu em 1971.
Com certeza é um filme ótimo, que mostra que sua tendência era inovadora e que veio para ficar. Eu particurlamente acho um luxo a marca e com certeza ela é uma personagem da história mundial a qual tenho vontade de saber mais a respeito. As produtoras do filme leram o livro “L´Allure de Chanel", de Paul Morand, para saber sobre a história de Chanel.
Um livro sobre Chanel, que tem tradução aqui para o Brasil, se chama"A era Chanel", de Edmonde Charles-Roux. Tirando o preço salgado, parece ser uma boa fonte para se conhecer mais sobre essa personalidade.
SINOPSE DO LIVRO:

“A coragem não é como o grande carvalho que vê a tempestade ir e vir, é a frágil flor que se abre no meio da neve.” - Alice M. Swain


