O próprio nome do filme já diz; ele conta a história de como foi a vida de Gabriele antes dela se tornar a brilhante estilista Coco Chanel. Diz aí quem não é fã de um pretinho básico? Pois é, este estilo tão presente no dia-a-dia é criação da Chanel.
O filme começa mostrando Gabriele e sua irmã sendo levadas para o orfanato pelo pai em 1893. Elas tinham em torno de 8 e 10 anos. Todos os dias de visita, Coco esperava pela visita de seu pai, que nunca apareceu. Ao longo do filme descobrimos que ele abandonou as meninas lá, depois que a mãe delas havia falecido.
Passaram-se, então, 15 anos e vemos Gabriele e sua irmã cantando uma música sobre um cachorro chamado "Coco" em uma espécie de cabaret. Daí ela passou a ser conhecida como Coco.
Gostei muito dessa outra capa!
A persistência da Chanel, interpretada pela ótima atriz Audrey Tautou, é o que mais marca nesse filme. Pra sobreviver e alcançar o que ela queria, ela não perdoava: contava altas mentiras. Quem nunca mentiu que condene-a por isso. Na sociedade daquela época era muito difícil uma mulher alcançar o status que ela alcançou. Para as mulheres, o importante era só se casar com um homem rico. Já Coco quis se casar quando se apaixonou por um homem que incentivava seu trabalho, mas por obra do destino, tornou-se amante dele e tempos depois, ele morreu num acidente de carro. Cruel, hã?
O filme também mostra essa vertente da Chanel, ou seja, ela não era somente uma mulher dura e amargurada. Ela tinha sentimentos como qualquer pessoa. O que a diferenciava é que ela tinha um objetivo de vida e não deixou que nada desviasse seu foco. Ela queria ser bem sucedida e foi. Ela morreu em 1971.
Com certeza é um filme ótimo, que mostra que sua tendência era inovadora e que veio para ficar. Eu particurlamente acho um luxo a marca e com certeza ela é uma personagem da história mundial a qual tenho vontade de saber mais a respeito. As produtoras do filme leram o livro “L´Allure de Chanel", de Paul Morand, para saber sobre a história de Chanel.
SINOPSE DO LIVRO:
Um dos maiores ícones da moda no século XX, Chanel (1883-1971) sempre se distinguiu por uma postura modernista e radicalmente inovadora. Em tempos de mulheres submissas, ela era a própria personificação da modernidade, relacionando-se intimamente com a vanguarda intelectual e artística de sua época. O sucesso de Chanel foi imenso - seu reinado sobre o mundo da alta-costura durou cerca de meio século. Entender o poder da imagem foi seu maior mérito. Com um estilo incomparável, era apaixonada pelo discreto charme do guarda-roupa masculino e inovou ao usar tecidos utilitários para fazer roupas chiques, jovens e casuais. Como mulher de negócios, provou ser igual ou superior aos homens. Porém, se a moda esteve no centro de toda sua vida, no amor era uma mulher vulnerável. Mais que um belo relato sobre uma vida e uma obra extraordinárias, este é um livro fascinante, que registra em cerca de quatrocentas fotografias, retratos e desenhos, a trajetória da maior personagem da moda de todos os tempos.
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