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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Meu ano novo começou depois do de todo mundo

Mais uma vez eu estava em um clube. Sete vezes na minha vida eu passei a virada do ano em clubes. Ou seja, em alguns anos atrás, no dia 31 de dezembro você poderia me encontrar em algum clube, se você quisesse.


Seja aqui, seja na minha ex-cidade, seja em qualquer lugar, é a mesma velha história: você bebe tudo o que vê pela frente, come todos salgadinhos gordurosos e os “chicks” você dispensa porque tem um formato estranho. Quando você começa a pensar na possibilidade de comer uma frutinha, pois sua veia já não bombeia mais tanta gordura e tanto álcool, na mesa de frutas só restam maçãs duras. Você desiste, então, porque você não pagou para comer maçãs. Daí você volta pra mesa e bebe mais.


Enquanto dança, você pensa que está pagando o maior mico com sua dancinha estranha, mas, quando olha ao redor, vê cenas muito piores. Roupas não apropriadas descendo até o chão-chão, copos quebrando, pessoas se jogando na piscina, pessoas com roupas pingando, andando pelo salão depois de terem se jogado na piscina, danças frenéticas, super no ritmo, algumas poucas pessoas contidas, com medo daquilo tudo. A banda tocando músicas de antes, de agora e de sempre.

Por falar em banda, a que animava o evento estava tão concentrada no que se propôs a fazer, cantar no caso, que se esqueceu do ano novo e continuou cantando, enquanto o salão se esvaziava e as pessoas iam para fora ver os fogos e gritar “Feliz Ano Novo!”. Os fogos também estavam de greve e demoraram pra sair. Tá, não foi tão ruim assim. Quando o cara da banda se tocou, ele fez a contagem regressiva e então rolou os fogos, os abraços, os gritos. Enfim, era Ano Novo.


Mantive a minha tradição de beijar uma pessoa do sexo oposto à meia noite. Tá certo, era meu namorado mesmo.

Ah, também estava chovendo, como sempre. E quantas sandálias já não ficaram ferradas por conta dos barros e dos escorregões básicos? A lot baby.


Não fiz listas extensas para este ano. Aliás, não fiz nenhuma lista, mas tenho algumas coisas em mente. Como algumas pessoas, vou adotar a idéia de um dia de cada vez, para levar a vida mais leve. Levar nas costas o sentimento do mundo é coisa só pro Drumond mesmo. Então, vamos tentar aproveitar, seja o que for e, é claro, relaxar e gozar.

Amém

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