sábado, 31 de outubro de 2009
Reflexões 2
Cada vez mais eu acredito que não precisa da gente ser grossa para tirar as pessoas inconvinientes, ou melhor, colocá-las em seu devido lugar. Uma simples verdade em meio a uma conversa falsa, desconcerta a pessoa e eu me sinto extremamente realizada, tudo pára a minha volta e nada mais importa.
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Reflexões 1
O Lula disse, durante a inauguração da nova sede da Rede Record, que a vida é como um filme. Pois eu diria que a vida é como um baile de máscaras, onde as pessoas colocam suas máscaras e incorporam aquele personagem como se fosse elas mesmas. Ao fim do baile, ao voltarem para suas casas, tiram suas máscaras e sentem aquela dor enorme por não serem nada daquilo.
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sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Minha humilde opinião
Em tudo nesta vida temos os prós e os contras, os bons e os maus, os bonitos e os feios, etc. Nessa meiuca temos os livros bons e os livros ruins e filmes bons e ruins.
Dos livros e filmes bons eu falo toda hora. Pois hoje eu vou falar de livros ruins. Ruins eu sei que existem muitos, e eu sei também que isto é a minha reles opinião, mas vou falar dos livros ruins mais recentes que eu li:
Homem bom é homem morto - E livro ruim é este aí! Comprei estritamente pelo título, porque achei interessante. Ele também estava lá no sebo... tão baratinho... Pensei, por que não? Mas é uma tortura! Eu que tenho problema de não conseguir abandonar uma leitura, sofria e ficava pensando "meu deus, onde isso vai chegar"! Primeiramente, eu tomei antipatia pela personagem principal e tudo que ela narrava eu ficava pensando "ai que convencida, ai que retardada, ai que chata".
Às vezes acontecia alguma coisa ou outra que agitava o beco, mas as situações ficavam vagas, mal resolvidas e a chatice rolava solta. Resumindo, eu achei um saco!
Ela e outras mulheres - Não nego que o Rubem Fonseca é um puta escritor brasileiro, mas que eu achei uma chatice esse livro eu achei. E vou falar mal. Comprei este livro quando fui fazer compras no Carrefour. O vi na prateleira, peguei e li só a contra capa, pq ele estava lacrado. Pensei "um livro do Rubem FF (Fonseca Famoso), deve ser bom, vou levar".
Comecei a ler no mesmo dia e terminei no dia seguinte. É um livro fácil de ler, são 27 contos às vezes sobre mulheres, às vezes as narradoras eram mulheres.
Então, é uma matança, uma trepação, umas vidas fudidas, isso foi me dando um enjôo. Tá, eu sei que a escrita dele é assim, forte, mas achei pouco estimulante, as sacadas não soaram tão fodas pra mim, daquelas que te deixam de boca aberta. Era muito “simple assim”. Portanto, não me atraiu, não deixou lição de moral (huahuahua), foi apenas mais um livro que li. Ele tem outros melhores.
Anti-Justine – A minha mania, de não conseguir parar de ler um livro antes que ele acabe, me fez descobrir que este livro não tem final! Depois de ler sobre muita trepação, incesto, swing comendo solto e tudo mais, descobri que o autor não finalizou a história. Ao final pensei "Vai se f. se vc tem pendências com Marques de Sade" E fiquei com vontade ler alguma coisa do Marques de Sade, pra saber o porquê de tanta implicância. Como disse alguém em algum blog que eu li, o livro parace aqueles filmes pornôs sem história! Para se ter uma idéia do sem noção, leia com calma e pausadamente alguns nomes dos personagens que rondavam o livro: Cupidonet, Traçodeamor, Cordadetripa, Varanegra, Quebramoita, Pelosedoso, Coneta, Cochete, Rosamalva, Conaveludada, e por aí vai, nessa originalidade só.
Pronto, falei!
Dos livros e filmes bons eu falo toda hora. Pois hoje eu vou falar de livros ruins. Ruins eu sei que existem muitos, e eu sei também que isto é a minha reles opinião, mas vou falar dos livros ruins mais recentes que eu li:
Homem bom é homem morto - E livro ruim é este aí! Comprei estritamente pelo título, porque achei interessante. Ele também estava lá no sebo... tão baratinho... Pensei, por que não? Mas é uma tortura! Eu que tenho problema de não conseguir abandonar uma leitura, sofria e ficava pensando "meu deus, onde isso vai chegar"! Primeiramente, eu tomei antipatia pela personagem principal e tudo que ela narrava eu ficava pensando "ai que convencida, ai que retardada, ai que chata".
Às vezes acontecia alguma coisa ou outra que agitava o beco, mas as situações ficavam vagas, mal resolvidas e a chatice rolava solta. Resumindo, eu achei um saco!
Ela e outras mulheres - Não nego que o Rubem Fonseca é um puta escritor brasileiro, mas que eu achei uma chatice esse livro eu achei. E vou falar mal. Comprei este livro quando fui fazer compras no Carrefour. O vi na prateleira, peguei e li só a contra capa, pq ele estava lacrado. Pensei "um livro do Rubem FF (Fonseca Famoso), deve ser bom, vou levar".
Comecei a ler no mesmo dia e terminei no dia seguinte. É um livro fácil de ler, são 27 contos às vezes sobre mulheres, às vezes as narradoras eram mulheres.
Então, é uma matança, uma trepação, umas vidas fudidas, isso foi me dando um enjôo. Tá, eu sei que a escrita dele é assim, forte, mas achei pouco estimulante, as sacadas não soaram tão fodas pra mim, daquelas que te deixam de boca aberta. Era muito “simple assim”. Portanto, não me atraiu, não deixou lição de moral (huahuahua), foi apenas mais um livro que li. Ele tem outros melhores.
Anti-Justine – A minha mania, de não conseguir parar de ler um livro antes que ele acabe, me fez descobrir que este livro não tem final! Depois de ler sobre muita trepação, incesto, swing comendo solto e tudo mais, descobri que o autor não finalizou a história. Ao final pensei "Vai se f. se vc tem pendências com Marques de Sade" E fiquei com vontade ler alguma coisa do Marques de Sade, pra saber o porquê de tanta implicância. Como disse alguém em algum blog que eu li, o livro parace aqueles filmes pornôs sem história! Para se ter uma idéia do sem noção, leia com calma e pausadamente alguns nomes dos personagens que rondavam o livro: Cupidonet, Traçodeamor, Cordadetripa, Varanegra, Quebramoita, Pelosedoso, Coneta, Cochete, Rosamalva, Conaveludada, e por aí vai, nessa originalidade só.
Pronto, falei!
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terça-feira, 27 de outubro de 2009
Sites interessantes
Os sites da vez tem a ver com decoração.
I Suwannee
É um blog pessoal, onde também fala sobre decoração.
O que mais me atraiu foi a parte das "Estantes do dia" (Bookcases of the day), mas a decoração de todos os ambientes da casa também são ótimas.
Sweet Home Style
Este site não dá dicas de decoração, mas traz fotos lindas de quartos, salas, banheiros. Enfim, estilo!
I Suwannee
É um blog pessoal, onde também fala sobre decoração.
O que mais me atraiu foi a parte das "Estantes do dia" (Bookcases of the day), mas a decoração de todos os ambientes da casa também são ótimas.
Sweet Home Style
Este site não dá dicas de decoração, mas traz fotos lindas de quartos, salas, banheiros. Enfim, estilo!
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Reflexão sobre leitura
Pintura de Renoir
"Será a leitura esse ato solitário, que afasta o mundo e do mundo? Só o leitor e o texto? O isolamento, o mundo ausente, espaço/tempo de incontaminada intersubjetividade?" - Magda Soares
"Será a leitura esse ato solitário, que afasta o mundo e do mundo? Só o leitor e o texto? O isolamento, o mundo ausente, espaço/tempo de incontaminada intersubjetividade?" - Magda Soares
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literatura
sábado, 24 de outubro de 2009
Texto interessante sobre a leitura de clássicos
Clássicos: ontem, hoje, sempre
“Clássico não é um livro antigo e fora de moda. É livro eterno que não sai de moda.”
(Ana Maria Machado, Como e por que ler os clássicos universais desde cedo)
O QUE FAZ UM LIVRO SER UM CLÁSSICO?
A primeira resposta a essa pergunta é: o tempo. Um clássico é um texto antigo que, na verdade, sobreviveu ao tempo por apresentar leituras mais amplas dos que as feitas por seus leitores contemporâneos. Milhares de personagens povoaram as páginas dos livros escritos no século XIX, por exemplo, mas recordamos apenas alguns nomes como Sherlock Holmes, símbolo do detetive investigativo, Phileas Fogg, o apostador inglês que aceita fazer uma volta ao mundo com a tranquilidade de quem serve o chá em seu clube, ou Heathcliff, o modelo do amor selvagem que desafia o além e a eternidade, num texto vibrante como o de O morro dos ventos uivantes. Esses personagens desligaram-se de seus autores – Conan Doyle (1859 – 1930), Júlio Verne (1828 – 1905) e Emily Bronte (1818 – 1848 , respectivamente – para se eternizar na memória dos leitores de todos os recantos do mundo.
Um bom texto é aquele que seduz os seus leitores, mas um clássico é aquele que seduz a posteridade. Um livro bem escrito nos apresenta personagens densos – gente “de carne e osso” mais do que gente “de papel” - que não agem assim ou assado por intenção do autor, mas tomam o destino nos dedos e fazem acontecer. Porém, para que esses personagens ganhem a dimensão de clássicos, devem transcender a própria realidade momentânea, devem dialogar com novas gerações além das próprias limitações da sua época e até da motivação dos autores.
Um exemplo: é sabido que Jonathan Swift (1667 – 1745) escreveu Viagens de Gulliver com a intenção de criticar a política de seu tempo, por meio de símbolos e ironias. Ora, mas qual leitor hoje vai exclusivamente procurar elementos de crítica social nos seres liliputianos ou gigantescos, encontrados pelo tal Gulliver em suas andanças? Temos muito mais interesse em acompanhar as aventuras de um homem comum em terras maravilhosas do que em localizar aqui e ali a caricatura de um determinado político britânico.
POR QUE LER OS CLÁSSICOS HOJE?
Porque histórias e personagens clássicos alimentaram e alimentam nossa imaginação. Porque é injusto deixar um jovem leitor ignorante das fontes básicas da nossa literatura e até de valores culturais que se popularizaram muito além das páginas dos livros onde nasceram. Porque um texto clássico, até para ganhar esse rótulo, sempre tem uma boa história. Tem personagens muito expressivos. É sedutor. Enfim, pode ser bem gostoso de se conhecer e ler!
Personagens e enredos clássicos se tornam tão populares que muitas vezes ultrapassam o próprio contexto em que surgiram, nomeando comportamentos e objetos bem diversos. Por exemplo: quem nunca ouviu o termo “quixotesco”, utilizado para qualificar uma atitude ou idéia fantasiosa ou irreal? Ou então: qual brasileiro desconhece que “Romeu e Julieta” é o nome da saborosa sobremesa que junta queijo com goiabada, dois “rivais culinários” que se complementam amorosamente? A pessoa pode jamais ter lido Cervantes (1547 – 1616) ou Shakespeare (1564 – 1616) em sua vida, mas é quase certo que conheça os rudimentos das histórias dos personagens criados por eles. Sabe que Dom Quixote era um sonhador, um homem que se acreditava um cavaleiro pronto para atacar moinhos de vento, imaginando que fossem perigosos gigantes. Ou que os Montecchio e os Capuleto eram famílias rivais que impediram a união de seus filhos apaixonados, Romeu e Julieta, levando-os a uma atitude extremada.
Muitas das referências culturais de hoje, tão populares, vieram dessas histórias clássicas. Tomar contato com elas é um modo de alimentar nossa curiosidade, conhecimento e sabedoria.
TRADUZIR, TRANSCREVER OU SEDUZIR?
Acredito que, para popularizar os clássicos, não se pode ser nem purista nem ranzinza. Há que entender as mudanças dos tempos e ser realista diante das habilidades leitoras dos jovens e crianças de nossos dias. Afinal, estilo, vocabulário, descrições de lugares, roupas e costumes variam bastante. E se nos ativermos de maneira muito detalhada a esses elementos, corremos o risco de perder uma boa história por apego excessivo ao supérfulo, àquilo que dificulta ou atrapalha a leitura nos dias atuais, ainda mais para um leitor jovem ou pouco familiarizado com recursos da época.
Vamos a um exemplo: numa perspectiva literária, o enredo de Os três Mosqueteiros, de Alexandre Dumas (1802 – 1870), certamente atrai o leitor comum de hoje, com os heróis espadachins defendendo sua honra em duelos arriscados e resolvendo as intrigas do palácio real, mas as 500 páginas do livro, com descrições minuciosas de batalhas e trajes festivos, são mais adequadas à leitura de um pesquisador do que a de um fã de aventuras.
Além disso, se estamos falando de clássicos estrangeiros, temos diante de nós, leitores brasileiros contemporâneos, o árduo caminho do idioma original em que essas obras foram escritas. Então numa expectativa “quixotesca”, o jovem leitor ideal deveria ler os clássicos em versão integral, no idioma de origem. Ou isso, ou ficar na ignorância!
Ora, acredito que é melhor um jovem conhecer as características gerais de uma boa obra ou de um personagem clássico, mesmo que em um livro mais sintético e em estilo mais compatível a seu nível de leitura,do que permanecer na ignorância em relação a sentimentos, ícones ou símbolos de nossa cultura.
Ou como nos diz Ana Maria Machado, no mesmo ensaio do qual se extraiu a epígrafe deste artigo: “o primeiro contato com um clássico, na infância e na adolescência, não precisa ser com o original. O ideal mesmo é uma adaptação bem-feita e atraente”. Um bom tradutor ou adaptador pode então resgatar um livro para as futuras gerações! Até porque isso já vem sendo feito em outros veículos, como o cinema e a TV, que adaptam os livros para filmes ou programas, mas não “destroem” a possibilidade de o espectador também tomar contato com a história impressa, vindo a se tornar um leitor. Eventualmente, um jovem que leu uma adaptação de Os irmãos coragem, por exemplo, pode se interessar pela grandiosa obra de Alexandre Dumas e lê-la detalhadamente quando adulto. A adaptação teria aqui a função de isca lançada ao leitor, para que este seja “fisgado” posteriormente para o mar dos grandes e saborosos peixes das boas leituras.
Marcia Kupstas - escritora
“Clássico não é um livro antigo e fora de moda. É livro eterno que não sai de moda.”
(Ana Maria Machado, Como e por que ler os clássicos universais desde cedo)
O QUE FAZ UM LIVRO SER UM CLÁSSICO?
A primeira resposta a essa pergunta é: o tempo. Um clássico é um texto antigo que, na verdade, sobreviveu ao tempo por apresentar leituras mais amplas dos que as feitas por seus leitores contemporâneos. Milhares de personagens povoaram as páginas dos livros escritos no século XIX, por exemplo, mas recordamos apenas alguns nomes como Sherlock Holmes, símbolo do detetive investigativo, Phileas Fogg, o apostador inglês que aceita fazer uma volta ao mundo com a tranquilidade de quem serve o chá em seu clube, ou Heathcliff, o modelo do amor selvagem que desafia o além e a eternidade, num texto vibrante como o de O morro dos ventos uivantes. Esses personagens desligaram-se de seus autores – Conan Doyle (1859 – 1930), Júlio Verne (1828 – 1905) e Emily Bronte (1818 – 1848 , respectivamente – para se eternizar na memória dos leitores de todos os recantos do mundo.
Um bom texto é aquele que seduz os seus leitores, mas um clássico é aquele que seduz a posteridade. Um livro bem escrito nos apresenta personagens densos – gente “de carne e osso” mais do que gente “de papel” - que não agem assim ou assado por intenção do autor, mas tomam o destino nos dedos e fazem acontecer. Porém, para que esses personagens ganhem a dimensão de clássicos, devem transcender a própria realidade momentânea, devem dialogar com novas gerações além das próprias limitações da sua época e até da motivação dos autores.
Um exemplo: é sabido que Jonathan Swift (1667 – 1745) escreveu Viagens de Gulliver com a intenção de criticar a política de seu tempo, por meio de símbolos e ironias. Ora, mas qual leitor hoje vai exclusivamente procurar elementos de crítica social nos seres liliputianos ou gigantescos, encontrados pelo tal Gulliver em suas andanças? Temos muito mais interesse em acompanhar as aventuras de um homem comum em terras maravilhosas do que em localizar aqui e ali a caricatura de um determinado político britânico.
POR QUE LER OS CLÁSSICOS HOJE?
Porque histórias e personagens clássicos alimentaram e alimentam nossa imaginação. Porque é injusto deixar um jovem leitor ignorante das fontes básicas da nossa literatura e até de valores culturais que se popularizaram muito além das páginas dos livros onde nasceram. Porque um texto clássico, até para ganhar esse rótulo, sempre tem uma boa história. Tem personagens muito expressivos. É sedutor. Enfim, pode ser bem gostoso de se conhecer e ler!
Personagens e enredos clássicos se tornam tão populares que muitas vezes ultrapassam o próprio contexto em que surgiram, nomeando comportamentos e objetos bem diversos. Por exemplo: quem nunca ouviu o termo “quixotesco”, utilizado para qualificar uma atitude ou idéia fantasiosa ou irreal? Ou então: qual brasileiro desconhece que “Romeu e Julieta” é o nome da saborosa sobremesa que junta queijo com goiabada, dois “rivais culinários” que se complementam amorosamente? A pessoa pode jamais ter lido Cervantes (1547 – 1616) ou Shakespeare (1564 – 1616) em sua vida, mas é quase certo que conheça os rudimentos das histórias dos personagens criados por eles. Sabe que Dom Quixote era um sonhador, um homem que se acreditava um cavaleiro pronto para atacar moinhos de vento, imaginando que fossem perigosos gigantes. Ou que os Montecchio e os Capuleto eram famílias rivais que impediram a união de seus filhos apaixonados, Romeu e Julieta, levando-os a uma atitude extremada.
Muitas das referências culturais de hoje, tão populares, vieram dessas histórias clássicas. Tomar contato com elas é um modo de alimentar nossa curiosidade, conhecimento e sabedoria.
TRADUZIR, TRANSCREVER OU SEDUZIR?
Acredito que, para popularizar os clássicos, não se pode ser nem purista nem ranzinza. Há que entender as mudanças dos tempos e ser realista diante das habilidades leitoras dos jovens e crianças de nossos dias. Afinal, estilo, vocabulário, descrições de lugares, roupas e costumes variam bastante. E se nos ativermos de maneira muito detalhada a esses elementos, corremos o risco de perder uma boa história por apego excessivo ao supérfulo, àquilo que dificulta ou atrapalha a leitura nos dias atuais, ainda mais para um leitor jovem ou pouco familiarizado com recursos da época.
Vamos a um exemplo: numa perspectiva literária, o enredo de Os três Mosqueteiros, de Alexandre Dumas (1802 – 1870), certamente atrai o leitor comum de hoje, com os heróis espadachins defendendo sua honra em duelos arriscados e resolvendo as intrigas do palácio real, mas as 500 páginas do livro, com descrições minuciosas de batalhas e trajes festivos, são mais adequadas à leitura de um pesquisador do que a de um fã de aventuras.
Além disso, se estamos falando de clássicos estrangeiros, temos diante de nós, leitores brasileiros contemporâneos, o árduo caminho do idioma original em que essas obras foram escritas. Então numa expectativa “quixotesca”, o jovem leitor ideal deveria ler os clássicos em versão integral, no idioma de origem. Ou isso, ou ficar na ignorância!
Ora, acredito que é melhor um jovem conhecer as características gerais de uma boa obra ou de um personagem clássico, mesmo que em um livro mais sintético e em estilo mais compatível a seu nível de leitura,do que permanecer na ignorância em relação a sentimentos, ícones ou símbolos de nossa cultura.
Ou como nos diz Ana Maria Machado, no mesmo ensaio do qual se extraiu a epígrafe deste artigo: “o primeiro contato com um clássico, na infância e na adolescência, não precisa ser com o original. O ideal mesmo é uma adaptação bem-feita e atraente”. Um bom tradutor ou adaptador pode então resgatar um livro para as futuras gerações! Até porque isso já vem sendo feito em outros veículos, como o cinema e a TV, que adaptam os livros para filmes ou programas, mas não “destroem” a possibilidade de o espectador também tomar contato com a história impressa, vindo a se tornar um leitor. Eventualmente, um jovem que leu uma adaptação de Os irmãos coragem, por exemplo, pode se interessar pela grandiosa obra de Alexandre Dumas e lê-la detalhadamente quando adulto. A adaptação teria aqui a função de isca lançada ao leitor, para que este seja “fisgado” posteriormente para o mar dos grandes e saborosos peixes das boas leituras.
Marcia Kupstas - escritora
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literatura
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Kylie Minogue
In my arms
How do you describe a feeling?
I've only ever dreamt of this
DJ's spinning up my favorite song
Hurry up and get a grove on
Light fantastic and it won't be long
Don't let the moment slip away
Cause you and I can find a pleasure
No one else has ever known
Feels like it is now or never
Don't wanna be alone
How do you describe a feeling?
How does it feel in my arms?
How does it feel in my arms?
Do you want it? Do you need it?
Can you feel it? Tell me!
How does it feel in my arms?
I've only ever dreamt of this
Gotta feeling this is something strong
All I wanna do is move on
No more wondering where I belong
So never go away
Cause you and I a guilty pleasure
No one else has ever known
Feels like it is now or never
Don't wanna be alone
How do you describe a feeling?
How does it feel in my arms?
How does it feel in my arms?
Do you want it? Do you need it?
Can you feel it? Tell me!
How does it feel in my arms?
How do you describe a feeling?
I've only ever dreamt of this
DJ's spinning up my favorite song
Hurry up and get a grove on
Light fantastic and it won't be long
Don't let the moment slip away
Cause you and I can find a pleasure
No one else has ever known
Feels like it is now or never
Don't wanna be alone
How do you describe a feeling?
How does it feel in my arms?
How does it feel in my arms?
Do you want it? Do you need it?
Can you feel it? Tell me!
How does it feel in my arms?
I've only ever dreamt of this
Gotta feeling this is something strong
All I wanna do is move on
No more wondering where I belong
So never go away
Cause you and I a guilty pleasure
No one else has ever known
Feels like it is now or never
Don't wanna be alone
How do you describe a feeling?
How does it feel in my arms?
How does it feel in my arms?
Do you want it? Do you need it?
Can you feel it? Tell me!
How does it feel in my arms?
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música
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Findi "movie"mentado
A estranha perfeita e Encurralados foram indicação de uma amiga. Ela disse que os dois eram surpreendentes e são mesmo. Só que não posso contar nadinha sobre eles, senão perde a graça. Vicky Cristina Barcelona é divertido e só me deu mais vontade de ir pra Europa. O Cry Wolf é com o Bon Jovi, então, mesmo que não fosse um supra sumo a presença dele já bastava! hauahuahua
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filmes
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Sites interessantes!
O Site da vez é o Mirage Bookmark!
Descobri este site durante minhas pesquisas por livrarias e bibliotecas no google. Ele apareceu durante as buscas porque fala sobre os marcadores de livros, sua origem e tal. Tem também vários modelos de marcadores e coisas sobre livros em geral.
Dois links que mais me chamaram a atenção:
As Livrarias Mais Interessantes do Mundo
Este, como o nome já diz, tem fotos de várias livrarias interessantes que existem. Com certeza você entra e imediatamente vem aquela sensação de querer comprar TUDO! Dá uma olhada nessa:
Esta livraria, a Shakespeare and Co Antiquarian Books fica na França e é uma das livrarias mais clicadas pelas pessoas. Se você procurar no google vai ver o tanto de links que falam sobre ela. Mais fotos!
O outro link é este: As Bibliotecas Mais Interessantes Do Mundo.
É de babar!!!!!!!
Esta é a sala de leitura da Biblioteca de Estocolmo, Suécia. Eu queria uma dessa aqui em BH!!
Muuuuito bom!!!!
Descobri este site durante minhas pesquisas por livrarias e bibliotecas no google. Ele apareceu durante as buscas porque fala sobre os marcadores de livros, sua origem e tal. Tem também vários modelos de marcadores e coisas sobre livros em geral.
Dois links que mais me chamaram a atenção:
As Livrarias Mais Interessantes do Mundo
Este, como o nome já diz, tem fotos de várias livrarias interessantes que existem. Com certeza você entra e imediatamente vem aquela sensação de querer comprar TUDO! Dá uma olhada nessa:
Esta livraria, a Shakespeare and Co Antiquarian Books fica na França e é uma das livrarias mais clicadas pelas pessoas. Se você procurar no google vai ver o tanto de links que falam sobre ela. Mais fotos!
O outro link é este: As Bibliotecas Mais Interessantes Do Mundo.
É de babar!!!!!!!
Esta é a sala de leitura da Biblioteca de Estocolmo, Suécia. Eu queria uma dessa aqui em BH!!
Muuuuito bom!!!!
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domingo, 18 de outubro de 2009
sábado, 17 de outubro de 2009
Sites interessantes!
O Photoshop, sem dúvidas, é muito bom!
Porém, ultimamente, alguns sites estão proporcionando uma facilidade imensa para fazer efeitos em fotos e tem atraído olhares.
Vai aí, então, algumas dicas de sites!
Rollip
Neste site você transforma suas fotos em fotos estilo polaroid e também consegue fazer outros efeitos nas imagens.
Puricute
Neste site você enche suas fotos de coisinhas cutes!
Montafoto
Neste site você pode fazer montagens com suas fotos.
Loona Pix
Neste site você pode criar efeitos nas suas fotos.
Photofunia
Neste site dá para criar um livrinho com suas fotos, entre outros efeitos.
huahauhauhau Muito bom!!!
Porém, ultimamente, alguns sites estão proporcionando uma facilidade imensa para fazer efeitos em fotos e tem atraído olhares.
Vai aí, então, algumas dicas de sites!
Rollip
Neste site você transforma suas fotos em fotos estilo polaroid e também consegue fazer outros efeitos nas imagens.
Puricute
Neste site você enche suas fotos de coisinhas cutes!
Montafoto
Neste site você pode fazer montagens com suas fotos.
Loona Pix
Neste site você pode criar efeitos nas suas fotos.
Photofunia
Neste site dá para criar um livrinho com suas fotos, entre outros efeitos.
huahauhauhau Muito bom!!!
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Cecília Meireles - Clássico Contemporâneo
Ou isto ou aquilo
Ou se tem chuva e não se tem sol,
ou se tem sol e não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena, que não se possa
estar ao mesmo tempo em dois lugares!
Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.
Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo…
E vivo escolhendo o dia inteiro!
Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranquilo.
Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo?
Ou se tem chuva e não se tem sol,
ou se tem sol e não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena, que não se possa
estar ao mesmo tempo em dois lugares!
Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.
Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo…
E vivo escolhendo o dia inteiro!
Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranquilo.
Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo?
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quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Gepeto Store
Pinóquio cresceu, saiu de casa e foi morar sozinho. Gepeto, se sentindo vazio, começou a trabalhar sem parar, sem parar e quando parou, percebeu que tinha construido móveis liiiindos!!!!!!!
Pinóquio, que durante esse tempo se formou em Administração, foi visitar o pai e viu aquele monte de móveis liiiindos e não pensou duas vezes:
_ Vamos montar uma empresa!
Então eles começaram a vender móveis personalizados para quartos de crianças, ficaram ricos e foram felizes para sempre!
há há há
Essa história foi criada por mim, mas que existe uma loja chamada Gepeto existe. E que tem móveis liiiindos, tem! E que são o olho da cara, são!
Olha só as fofuras que são esses quartos:
Para ter um quarto desses você só tem que desembolçar a bagatela de até 18.000 reais, coisa básica e suuuuper acessível. Mas não deixam de ser liiindos!
Ente AQUI quem quiser babar mais um pouquinho!
Pinóquio, que durante esse tempo se formou em Administração, foi visitar o pai e viu aquele monte de móveis liiiindos e não pensou duas vezes:
_ Vamos montar uma empresa!
Então eles começaram a vender móveis personalizados para quartos de crianças, ficaram ricos e foram felizes para sempre!
há há há
Essa história foi criada por mim, mas que existe uma loja chamada Gepeto existe. E que tem móveis liiiindos, tem! E que são o olho da cara, são!
Olha só as fofuras que são esses quartos:
Para ter um quarto desses você só tem que desembolçar a bagatela de até 18.000 reais, coisa básica e suuuuper acessível. Mas não deixam de ser liiindos!
Ente AQUI quem quiser babar mais um pouquinho!
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sites
AAAAAAAHHHHH
Minha comprinha já chegou!!!!!!
Tô num vício só!!!!!!!
E esse vício eu recomendo pois proporciona: boas doses de risadas, refexões, divertimento, enfim, tudo de bom!!!
Tô num vício só!!!!!!!
E esse vício eu recomendo pois proporciona: boas doses de risadas, refexões, divertimento, enfim, tudo de bom!!!
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preferências
alucinações
Enquanto esperava o ônibus, seus olhos se voltaram para as janelas escuras de um galpão abandonado. Ela sentia o vento do inverno no seu rosto, seus cabelos voavam. Uma criança caminhava em sua direção e seus olhos não conseguiam desviar dela. A criança passou direto. Atrás de sua blusa havia escrito o número 34.
Ela entrou no ônibus e não conseguia parar de pensar na criança, naquele número e no galpão abandonado. A buzina frenética do ônibus a assustou e a fez se lembrar do romance que começara a escrever. Ela era uma escritora famosa. Ela, que odiava rótulos.
O padeiro aguardava o ônibus e o motorista parou para ele. Nada demais, a entrega de uns salgados e uma coca-cola. Mas não era só isso. Não foi bem assim.
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terça-feira, 13 de outubro de 2009
Pout-pourri poético
Elas querem
Porque querem
Porque querem
Porque querem
Sair
Mas é tão difícil
Se expressar,
Tão mais por palavras
Escritas,
Tanto quanto
Por palavras faladas.
intenso
tensão
tesão
tentação
paixão
provocação
A insanidade bateu
Eu deixei ela entrar
E me deixei levar
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segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Confesso que relutei para começar,
Mas agora a largada já foi dada.
E os obstáculos são mais comuns do que o comum.
E o que é comum, e o que é normal?
E o que é perfeito, e o que é certo e errado?
Mas agora a largada já foi dada.
E os obstáculos são mais comuns do que o comum.
E o que é comum, e o que é normal?
E o que é perfeito, e o que é certo e errado?
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devaneios
Chegue vento e bate suavemente na minha mão, que segura um lápis, a espera da palavra perfeita, para a frase perfeita, para o texto perfeito das minhas idéias imperfeitas.
Ps: Escrevi isso num papel e passei pra cá, senão teria que escrever "a mão que digita este teclado..." huahuahua Ah essa tecnologia....
Ps: Escrevi isso num papel e passei pra cá, senão teria que escrever "a mão que digita este teclado..." huahuahua Ah essa tecnologia....
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Que post grande!
Sou uma pessoa apaixonada por fotos, adoro sites de fotos, adoro blogs onde as pessoas postam fotos, mas uso muito pouco a minha câmera. Às vezes não a levo à maioria dos lugares, às vezes levo e não a uso, é uma coisa louca assim.
É, eu penso sim em contratar um fotógrafo particular só para eu não ficar sentindo essa sensação de que ficou faltando alguma coisa, que no caso, são as fotos.
Este fim de semana por exemplo, estive em duas ocasiões em que queria ter tirado fotos.
Eu e meu namorado fomos a um churrasco ontem. Eu vou em 759 churrascos aproximadamente, imagina se eu fosse tirar fotos de todos os churras? Pois é.
Então, não era do churrasco que eu queria tirar fotos.
A noite era para ter terminado em tragédia, pq depois de umas bebidas vc fala o que não deve e ouve o que não quer, mas por incrível que pareça, a sobriedade veio com os ventos alísios...(???)kkkkkkkk
Fomos ao Mirante!
Fotinha encontrada no google.
Tirando todos detalhes fatídicos do lugar, lá tem uma vista de BH super bacana, não há como negar. Parecia até Paris, a cidade das luzes. (uma pessoa bêbada viaja né?) Mas curti pra caramba o tempinho que ficamos lá, coisa rápida, só pra sentir o vento congelante e ver que o mundo é muito mais do que nossas brigas e o nossos umbigos.
Hoje, fomos em Morro Vermelho, um distrito pertinho de Caeté. Estava rolando um Motocross. O meu namorado é metido a trilheiro e eu sou metida a entendida do assunto, então fomos comer um pouquinho de poeira!!
Nem precisa falar, bom demais! Estava cheio e houve competição de várias categorias. Logicamente tiveram os tombos clássicos, as derrapadas, os pinguinhas no meio da pista, os milhares de cachorros que quase foram atropelados pelas motos, e o os saltos fodas! Tinha os cuzidos e os que tinham a manha. Isso deu um equilíbrio.
O restaurante chamado Alpenrose que promoveu o evento fica numa fábrica de cachaça e vc fica em meio aos tonéis enormes, motos antigas e móveis rústicos. O fundador é alemão e o cardápio tem aquelas comidas típicas: bisteca, chucrute, salsichão.
Foi um evento bacana, mas ficamos bem cansados acho que foi por causa do sol, do movimento e tal. Meu namorado que o diga, já que desde que chegamos, ele está dormindo até agora. Ê namorado bom de cama!!!!!! Kkkkkk
Enfim, eu queria ter tirado fotos, muitas fotos!
É, eu penso sim em contratar um fotógrafo particular só para eu não ficar sentindo essa sensação de que ficou faltando alguma coisa, que no caso, são as fotos.
Este fim de semana por exemplo, estive em duas ocasiões em que queria ter tirado fotos.
Eu e meu namorado fomos a um churrasco ontem. Eu vou em 759 churrascos aproximadamente, imagina se eu fosse tirar fotos de todos os churras? Pois é.
Então, não era do churrasco que eu queria tirar fotos.
A noite era para ter terminado em tragédia, pq depois de umas bebidas vc fala o que não deve e ouve o que não quer, mas por incrível que pareça, a sobriedade veio com os ventos alísios...(???)kkkkkkkk
Fomos ao Mirante!
Fotinha encontrada no google.
Tirando todos detalhes fatídicos do lugar, lá tem uma vista de BH super bacana, não há como negar. Parecia até Paris, a cidade das luzes. (uma pessoa bêbada viaja né?) Mas curti pra caramba o tempinho que ficamos lá, coisa rápida, só pra sentir o vento congelante e ver que o mundo é muito mais do que nossas brigas e o nossos umbigos.
Hoje, fomos em Morro Vermelho, um distrito pertinho de Caeté. Estava rolando um Motocross. O meu namorado é metido a trilheiro e eu sou metida a entendida do assunto, então fomos comer um pouquinho de poeira!!
Nem precisa falar, bom demais! Estava cheio e houve competição de várias categorias. Logicamente tiveram os tombos clássicos, as derrapadas, os pinguinhas no meio da pista, os milhares de cachorros que quase foram atropelados pelas motos, e o os saltos fodas! Tinha os cuzidos e os que tinham a manha. Isso deu um equilíbrio.
O restaurante chamado Alpenrose que promoveu o evento fica numa fábrica de cachaça e vc fica em meio aos tonéis enormes, motos antigas e móveis rústicos. O fundador é alemão e o cardápio tem aquelas comidas típicas: bisteca, chucrute, salsichão.
Foi um evento bacana, mas ficamos bem cansados acho que foi por causa do sol, do movimento e tal. Meu namorado que o diga, já que desde que chegamos, ele está dormindo até agora. Ê namorado bom de cama!!!!!! Kkkkkk
Enfim, eu queria ter tirado fotos, muitas fotos!
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sábado, 10 de outubro de 2009
www
Estou sobrevivendo aos trancos e barrancos no orkut, vendo todas pessoas que eu realmente conheço indo embora e recebendo mensagens de novos amigos do tipo:
“ei miss queria muitcho faser novas amisades, vc parece muitcho legau”
Aff...
Apesar disso adoro a World Wide Web e me infiltrei por mais lugares do cyberespaço como o Twitter.
Lá você conta o que está fazendo ou escreve coisas aleatórias, pensamentos, frases, qualquer coisa que sua imaginação fértil permita. Pode ser que alguém leia e saiba o que vc está fazendo naquele momento e pode ser que ninguém leia, o que é mais provável.
A verdade é que toda vez que estou no twiter e me faço a pergunta "o que estou fazendo agora", dá vontade de escrever "escrevendo no twiter". kkkkk
Pensamento alienóico total!
Quem quiser me seguir, SIGAM-ME!
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Dormir Perder Dormência Perdição
Dormir é perder a chance de cair em tentação
e ficar com dormência de tanta perdição.
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terça-feira, 6 de outubro de 2009
Das coisas que eu odeio...
Eu ODEIO quando tenho razão sobre alguma coisa e as pessoas acham que estou errada. Ainda mais quando essas pessoas são minha irmã e meu namorado.
Tudo começou porque ele trouxe o filme Atirador pra gente assistir. Quando minha irmã pegou a capa do filme, começou a discussão:
Irmã - Ah! Com aquele cara que fez trilogia Bourne.
Eu - Não, não é ele. Quem fez foi...como ele chama mesmo???
Namorado - Queee o quê. É ele mesmo, esse que fez o Atirador é o mesmo ator da trilogia bourne.
Eu - NÃO, não é. Trilogia Bourne quem fez foi MAtt Damon, lembrei, ufa.
Irmã - AH, aquele que namorou a Jennifer Lopez?
Eu - NÃÃO. Esse é Ben Aflec. Quem fez trilogia Bourne foi MATT DAMON.
Namorado - Eu ainda acho que é o mesmo cara dos dois filmes.
Irmã - Eu tô na dúvida, tô achando que é o mesmo.
Eu - CALEM-SE CALEM-SE CALEM-SE vcs me deixam loooouca!
Enfim, é uma questão idiota, mas eu fico puta! Quando são questões mais complexas então, eu fico POSSESSA!
Pra acabar com as dúvidas, fiz minha investigação ao estilo Sherlock Holmes e aqui estão as provas do crime:
Infos adicionais:
Atirador
Ator principal: Mark Wahlberg
Lançamento: 2007
Identidade Bourne
Ator principal: Matt Damon
Lançamento:2002
Supremacia Bourne
Ator principal: Matt Damon
Lançamento:2004
Ultimato Bourne
Ator principal: Matt Damon
Lançamento:2007
Tudo começou porque ele trouxe o filme Atirador pra gente assistir. Quando minha irmã pegou a capa do filme, começou a discussão:
Irmã - Ah! Com aquele cara que fez trilogia Bourne.
Eu - Não, não é ele. Quem fez foi...como ele chama mesmo???
Namorado - Queee o quê. É ele mesmo, esse que fez o Atirador é o mesmo ator da trilogia bourne.
Eu - NÃO, não é. Trilogia Bourne quem fez foi MAtt Damon, lembrei, ufa.
Irmã - AH, aquele que namorou a Jennifer Lopez?
Eu - NÃÃO. Esse é Ben Aflec. Quem fez trilogia Bourne foi MATT DAMON.
Namorado - Eu ainda acho que é o mesmo cara dos dois filmes.
Irmã - Eu tô na dúvida, tô achando que é o mesmo.
Eu - CALEM-SE CALEM-SE CALEM-SE vcs me deixam loooouca!
Enfim, é uma questão idiota, mas eu fico puta! Quando são questões mais complexas então, eu fico POSSESSA!
Pra acabar com as dúvidas, fiz minha investigação ao estilo Sherlock Holmes e aqui estão as provas do crime:
Infos adicionais:
Atirador
Ator principal: Mark Wahlberg
Lançamento: 2007
Identidade Bourne
Ator principal: Matt Damon
Lançamento:2002
Supremacia Bourne
Ator principal: Matt Damon
Lançamento:2004
Ultimato Bourne
Ator principal: Matt Damon
Lançamento:2007
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segunda-feira, 5 de outubro de 2009
6º FIQ
Começa amanhã e vai até o dia 12 de outubro o 6º FIQ - Festival Internacional de Quadrinhos.
Também em comemoração ao ano da França no Brasil, o evento traz uma seção com as produções francesas de quadrinhos. Na França os quadrinhos fazem muito sucesso e suas produções tem grande importancia para o cenário mundial.
"Os quadrinhos ocupam uma fatia de cerca de 20% de todo mercado editorial. Por lá acaba de ser inaugurado o maior museu do segmento na Europa, na cidade de Angoulême, no sudoeste da França. Na mesma cidade também acontece um dos maiores festivais de quadrinhos do planeta."
(........eu quero ir pra Françaaaaaa.........)
Também vão estar presentes diversos artistas da área de vários países e vão acontecer palestras, mostras de quadrinhos, bate-papos, oficinas e mostra de cinema.
O evento rola das 9h às 21h30, com entrada gratuita, nas dependências do Palácio das Artes e Parque Municipal.
Maiores e melhores informações Aqui!
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Kings of Leon
Meu Deeeeus!
Que banda é essa que não tinha dado idéia ainda!!!!
Tô louca demais pelas músicas!!!!!
Assim que acabar minha overdose de música dos caras eu faço um post sobre eles!!!!
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"Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania. Depende de quando e como você me vê passar." (Clarice Lispector)
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literatura
Traições
3 abordagens diferentes.
3 finais diferentes.
3 escritores diferentes.
3 épocas diferentes.
1 único tema: traição.
Livros sobre traições fazem bastante sucesso no mercado literário. Aliás, o assunto perpassa os séculos e, volta e meia, está entre as rodas de conversa, em colunas e reportagens. Há quem julgue, condene, defenda, tem de tudo e pra todos os gostos! Eu busquei o tema na literatura e encontrei diferentes experiências bem bacanas, que nos mostram que, apesar das transformações da sociedade, há certos tabus que continuam intocáveis.
Graham Greene (1904-1991) foi um jornalista inglês que virou escritor porque estava mais afim de falar de ficção do que da realidade. Ele tinha fama de “escritor católico” porque gostava de misturar os temas amor, sexo, traição e fé.
O livro Fim de Caso (1951), fala de traição e também trata de aspectos religiosos como fé em Deus e catolicismo. O mistério, a vontade de saber o que realmente vai acontecer te prende durante a leitura e a introspecção psiclógica, as reflexões dos personagens te fazem refletir sobre as situações e pelo tema também.
“Fim de caso é uma refinada história de adultério interrompido pela razão religiosa.”
D.H.Lawrence (1885-1930) foi um escritor considerado pornográfico pela franqueza sexual dos seus romances e por isso, foi bastante perseguido pelos críticos da época.
Mas não era sobre sexo descarado que ele falava. Por trás da sua escrita estava uma crítica à industrialização e à modernidade. Ele rompeu as barreiras entre a burguesia e a classe trabalhadora ao dar vida a uma paixão entre uma burguesa e um operário no livro O amante de Lady Chatterley (1928).
A personagem Lady Chatterley é ótima, uma mulher que não se prende aos moldes da sociedade. Ela quer, literalmente, viver intensamente e sentir intensamente. Ela é intensa. Aqueles papos filosóficos não a prendem. Não que ela não seja capaz de entender esses assuntos, mas é por entender demais e não concordar com algumas opiniões machistas e burguesas que ela cansa desse ambiente.
Gustave Flaubert(1821-1880) foi um escritor do tempo do realismo francês e um dos seus livros mais famosos é Madamy Bovary (1857).Ele foi bastante ousado em escrever sobre uma mulher adultera e apesar de ter escrito de forma delicada, foi muito criticado pela sociedade daquela época. (Só pra variar...)
A Ema Bovary é uma mulher linda, sonhadora, cheia de vida, inteligente, e mesmo tendo sido criada no campo, sonhava com príncipes e finais felizes. Viveu numa época em que as mulheres eram proibidas de expressarem seus sentimentos e vontades, não participavam da vida política e eram criadas para serem esposas ou freiras. Só que ela era diferente e não aceitava ser submissa, prendada ou fiel e procurava incessantemente satisfazer seus caprichos nas suas paixões extraconjugais.
Vai me dizer que não ficaram mordidos de vontade de ler todinhos??????? O que será que aconteceu com essas mulheres???
Enfim, são livros interessantes que valem a pena ser lidos!
Aqui vão outras sugestões de livros que também falam de traição:
Ana Kariênina – Tolstoi
O destino bate à sua porta – James Cain
O casamento – Nelson Rodrigues
O primo basílio – Eça de Queiroz
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